# As vezes não há o que fazer...

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Essa semana aconteceu uma coisa "estranha" - será mesmo essa a palavra certa?

Bem no começo dessa semana, o meu ramal disparou a tocar... Como sempre imaginei que fosse alguém do setor de vendas, cobrando uma posição acerca de algum orçamento pendente. Mas ao atender o telefone percebi que se tratava de ligação externa.

Do outro lado da linha alguém que se apresentará como representante de uma firma de projetos e desenvolvimentos (que chamarei ficticiamente de "FirmGost"), solicitava a confirmação de um e-mail enviado à nós anteriormente, pois precisava urgente de um parecer técnico.

No transcorrer da conversa, identifiquei a seguinte situação:
A FirmGost, havia desenvolvido um equipamento para uma grande empresa do ramo petrolífero. O equipamento foi concluído e entregue ao cliente.
No dia do Start-up no entando, presenciaram "perplexos", a quebra de um dos elementos do maquinário, exatamente um componente que também faz parte da nossa linha de produtos.

A situação se tornara caótica e desesperadora... A usina petrolífera ficaria parada até a solução do problema... Imaginem ser o responsável direto, por "desligar os motores" e parar a produção de uma empresa desse porte - Se a solução demandasse muito tempo, "Você" poderia estar condenando a sua própria empresa ao "extermínio".

Através dos dados fornecidos e após as análises devidas,
chegamos a conclusão de que o sistema havia sido subdimensionado - Muito provavelmente por um equívoco na interpretação do gráfico de seleção de produtos, que determinou a escolha errada do item que melhor se adequaria àquela aplicação.

Todo o processo, desde o primeiro contato com a FirmGost e o envio de nossas concluões, demorou uns 3 dias.

Um pouco antes de enviar o "laudo" conclusivo, referente àquela análise, recebi outra ligação... Era a mesma pessoa que fizera o contato anterior e que "pesarosamente" solicitava urgência em nosso parecer, pois dependiam desses resultados para tomarem decisões importantes, quanto aos rumos que deveriam seguir.

Trocamos mais algumas palavras, onde pude me solidarizar com a situação desesperadora vivida naquele momento por alguém que não conhecia.
Desliguei o telefone... O e-mai final foi enviado 15 minutos depois... Passei o resto do expediente, cercado de pensamentos e reflexões sobre certos acontecimentos que podem ser fatais para a nossa carreira profissional... E por que não dizer, para nossa vida como um todo?!

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