# Casamento em BH...

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Hoje estive no Aeroporto, ali em São José dos Campos.
Até a semana passada eu nunca havia estado por lá - Nem imagina com poderia ser o lugar.

Levei meus pais para pegar o vôo das 10h:20min.
Eles iam cumprir o seguinte trajeto:

- Partida de São José dos Campos;
- Chegada no Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins) em Belo Horizonte-MG;
- Lá se encontrariam com outros parentes para juntos seguirem em direção a cidade de João Monlevade, 117 Km dali.

Na verdade, meus pais assim como outros parentes e amigos, estavam se deslocando para essa cidade do interior de Minas Gerais, pois logo mais a noite, estariam prestigiando o casamento de um primo meu, de São José dos Campos.

Bom...

Estando ali, naquele lugar, acho que revivi de uma certa maneira essa energia que costuma rondar os Aeroportos.
Pessoas se abraçando e se despedindo... Pessoas chegando e sendo recepcionadas festivamente.
É dificil descrever exatamente o que sinto - Acho que cada um tem sua forma particular de sentir e assimilar essa energia.

Eu, já tive a oportunidade de subir a bordo de grandes aeronaves... Já estive em Aeroportos surpreendentes.
Mas... Na maioria das vezes, apesar do "glamour" e da "ostentação" que paira nos ambientes dos grandes Aeroportos Internacionais, como os de Guarulhos, Flankfurt, Narita... Minhas recordações estão veladas - por assim dizer -, a dois momentos particulares de minha vida, quando deixei o país sem qualquer certeza do que estava fazendo.

Não há como explicar e de outro lado não há como entender, esse sentimento de perda que inunda nossas almas, sem que para isso você esteja mesmo vivendo aquela situção.

Alguém chamou a isso de "O Sentimento do Exílio".

Eu nunca faço comentários irrelevantes acerca disso, pois já presenciei cenas fortes, de cortar o coração... Casais chorando no meio da multidão e se abraçando sem ligar para o mundo para a sua volta... Pais se despedindo do filho pequeno, como se nunca mais fossem voltar - Alguns não voltaram!
Hoje, já não fico tão a mercê dessa "coisa" - Consigo transitar livre, leve, solto e aproveitar melhor o outro lado da moeda.

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Uma prima minha que mora em Seatle, nos Estados Unidos e que também veio para prestigir o casamento do irmão, contou-me hoje antes de embarcar, que os filhos já estão falando o português com sotaque, mas que tentam preservar a cultura brasileira dentro de casa, para que não se percam definitivamente alguns laços importantes.

É isso ai!
Bom final de semanda a todos!

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