Sunday, 9th October 2016

Quase tudo em minha vida parece ter se tornado contraditório... E de contradições em contradições, sigo meu caminho.
Há tempos já não tenho encontrado inspirações para escrever, embora habite, num canto qualquer de minh'alma a premente necessidade de despejar palavras.



Neste domingo... Onde sopram os ventos... E nuvens escuras se acumulam ao derredor... Escuto as vozes do silêncio, que gritam aos ouvidos dessa minh'alma tão carente de paz, tão assoberbada pelas desventuras... Tão imersa em questionamentos vãos.

Minha bandeira, tremula sob os vendavais da inquietude. 
Meu barco se lança aos rochedos pelas forças tempestuosas dos mares bravios.
Tal qual Ulisses a envenenar-se na canção das sereias, sigo meu destino, preso aos mastros de uma embarcação errante, singrando oceanos desconhecidos, no teatro da vida... E a força "recrutados" que somos, atuamos na peça das ironias, onde deuses e demônios vivem tão somente a vampirizar de nós a esperança, e de esperanças vivemos e morremos.

Aqui, e agora, nada sinto além da imensa solidão... 

O dia passará... A noite virá... O tempo segue seu curso como as águas de um rio caudaloso... Não se detém, não se questiona, não vislumbra as maravilhas do universo, nem se oprimi diante do mal que se espalha pela face da Terra... Segue seu destino tão somente!



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