Tuesday, 26th April 2016
  
Como sempre (ou quase sempre), quando surge alguma inspiração, sento-me em frente ao notebook e deixo que meus pensamentos ditem os rumos de mais uma postagem.

Tenho muita facilidade em digitar (datilografar), pois em 19xx e lá vai bolinha, eu, como quase todo mundo que buscava se "enquadrar" no esquema/sistema da época, sabia que um curso de datilografia era tão ou mais importante do que fazer uma autoescola.

Assim sendo, entre outras "N" coisas importantes para se fazer nos tempos de antigamente, a datilografia era quase um oráculo obrigatório... E lá fui eu, meio que achando a mesma coisa quando tive que aprender logaritmo neperiano, cujo o inventor, um matemático escocês chamado John Naper,utilizou a base de cálculos invertida ou 1/e (1/2,718281828459045...)... Tá! - Vamos parar com essas divagações por aqui.

Voltando ao raciocínio... 


Só hoje, depois de muitos e muitos anos, entendo o quanto foi bom para mim ter aprendido a datilografar, pois com o advento da informática, que trouxe nos modernos teclados os mesmos posicionamento de caracteres das antiquíssimas máquinas de escrever, todo o processo de digitar letras e formar palavras no "papel digital" é simplesmente muito mais fácil e "milhões de vezes" mais rápido para mim, do que me aventurar a escrever utilizando uma caneta sobre papel

OK! - A princípío pode até parecer uma obviedade, dizer que se prefere digitar do que escrever, mas veja bem o contexto... pois muita gente que começou já na época dos computadores, não teve essa mesma sorte e aprendeu a digitar "catando milho", precisa necessariamente ficar com "um olho no peixe e outro no gato"... Kkkkkkkkkkkk

Desculpem-me o riso largado, mas é que foi muito engraçada essa analogia.

Vejo tanta gente "cutucando" as teclas enquanto divide sua atenção entre o monitor e as mais de 130 teclas do teclado, se considerarmos as muitas funções de atalho disponíveis, que embora venham para facilitar, parecem acrescentar mais um amontoado de informações a serem processadas, num dispositivo que começou pequeno e agora parece se expandir a gosto dos inventores de plantão... E me desculpem novamente, a sinceridade, mas chega a dar nos nervos observar alguns digitadores e sua malabares de dois dedos, enquanto os olhos vão e voltam do monitor, catatonicamente... Rsrsrsrsrs 

 http://terracomunal.sescsp.org.br/mai/oito-performances/fernando-ribeiro#Claro que nem tudo que aprendemos, e ao qual dedicamos tempo, esforços e dinheiro, acabam de fato trazendo algum beneficio futuro, em muitos casos os resultados de muitos investimentos ficam mesmo guardados no baú das experiências - que é muito válido!

Alguns mais nostálgicos costumam dizer que aos avanços da modernidade tiram um certo "glamour", e deixam as "coisas muito frias"... Não discordo totalmente e pra deixar você refletir sobre essa questão, postei um vídeo que achei muito interessante e ao qual faço as devidas referencias:

Fernando Ribeiro ► "O datilógrafo". 
http://terracomunal.sescsp.org.br/mai/oito-performances/fernando-ribeiro#

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